26 de jul. de 2009

LIMITES


Caio Martins













(img: o beijo - auguste rodin - 1840/1917)

Chega-se ao impossível
como que chegando
às bordas dos limites
do absurdo irreversível
de envolver-se em amar
muito além do permitido...

Nessa insólita profusão
de sutilezas, jogo e risos
gestos sutis de desejo
engolimos uma bebida amarga
derrotados em loucura amena
misturando-se magias, e tantos ritos.

Jamais poderemos deslindar
essa bagunça infinita!

Só posso te dizer
que o tempo se perde, se esvai, corrói
em palavras doces e febris
dissimuladas e aflitas
e jamais doeu assim
um amor, como este dói.

2 comentários:

  1. Eu literalmente me li aqui..

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  2. E desde quando amores não doem, Caio? Não fosse assim, Shakespeare seria nome de algum bar, coisa assim! Doi como você falou.
    Abraço
    Jorge

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Na busca da excelência aprende-se mais com os inimigos que com os amigos. Estes festejam todas nossas besteiras e involuímos. Aqueles, criticam até nossos melhores acertos e nos superamos.

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