22 de fev. de 2013

Flor precária

Caio Martins
Para Márcia Sanchez e Luiz de Miranda.
 















(Valkyrie's Vigil by Edward Robert Hughes) 


Quando, feroz e imortal, rugia
aços massacrados em fúria
de combates porventura confessáveis
amores me foram prêmio fugidio.

E  se aqui, a amar insisto e persevero
às valquírias - caprichosas no refrange
dos que vão morrer em batalha -
é que sei do gosto de meu sangue...

De solertes inimigos depredados
o tive farto, nas lanças mercenárias  
e renuir a batalhas de salvar o gado

leva a verve a sendeiros protelados...
Por um só amor cala-se a espada
à Poesia, flor inatingível por precária.


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