14 de dez. de 2014

PERDIDOS

Caio Martins.















(img: cvm - Giulia - tela - 13/12/14)

 
Meu destino perdeu-se
como se extravoam
anjos e demônios bêbados
nas putas das esquinas;
perdeu-te
nas marés da tua pele
nos restos benevolentes
que me trouxeste das ruas...
perdeu-me
no teu olhar faminto
de fêmea em cio pungente
de água e ar e terra e frio:
proscritos e medievais
reinventamos antigo inferno
e tu, mulher, louca menina
te perdeste comigo...

3 comentários:

  1. Belo poema, contando de modo sucinto o enigma do amor, venha de onde venha

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    Respostas
    1. Grato, Milton! Que 2015 seja um ano muito produtivo para todos nós. Forte abraço.

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  2. Lindo e pungente poema! Tem a tua assinatura, Caio.
    Beijos,
    Márcia

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Na busca da excelência aprende-se mais com os inimigos que com os amigos. Estes festejam todas nossas besteiras e involuímos. Aqueles, criticam até nossos melhores acertos e nos superamos.

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